A LUA (22/11/2017)
O vento gélido no meu rosto,
o barulho das folhas a voar,
a escuridão da noite acompanhada de um clarão...
O clarão de alguns postes no chão,
e dela, a lua.
Não a cheia,
a minguante.
Tão cintilante quanto o teu sorriso.
Sentada ali, naquele banco, sozinha...
Pedi à lua e a algumas nuvens ao seu redor que a fizessem minha.
Se cumprirão com o meu pedido?
É um mistério.
Sei que depois de que peguei o ônibus,
no caminho todo até em casa, só pensei em você.
Te imaginei nos meus braços,
na minha boca,
na minha vida.
Enquanto observava ela daquele banco,
daquela universidade, daquela noite, daquele corpo.
A lua.
E ela sempre foi como você:
brilhante ao passo da misteriosidade.
