Texto autoral: Antônimos
- Lucimara da Silva Corrêa
- 19 de abr. de 2019
- 1 min de leitura
ANTÔNIMOS (16/04/2019)
Clara: como uma noite
sempre quando a lua cheia iluminara.
Escura: como um céu
em meio a lúgubre tempestade que dura.
Doce: um pote de açúcar que de tão méleo
caramelizou-se.
Amarga: um copo do qual se bebe
e logo se larga.
Boa: como no verão quente
é um banho longo de lagoa.
Ruim: um desespero sem fim.
Constroem-se assim as relações em mim.
É um dia não e o outro sim.

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