HABITAT (26/02/2019)
Internamente pulo de alegria.
A maré de água suja a qual uma vez se via
transformou-se em cristalina.
Pura e limpa.
Pelos papéis passo os meus dedos,
também eles escorregam, ligeiramente, pela caneta.
Volto hoje ao meu habitat
natural ou naturalizado,
é o meu quadrado.
É onde encaixo-me.
É onde vibro, me inspiro
e respiro.
Dificilmente alguém descreveria tão bem
o quanto de felicidade encontra-se em uma universidade.
Mas eu encontrei as minhas.
