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Texto autoral: Sino

  • Foto do escritor: Lucimara da Silva Corrêa
    Lucimara da Silva Corrêa
  • 8 de jul. de 2019
  • 1 min de leitura

Uma vez encarou-me o destino

risonho e cínico

e não foi meu triunfo

desapontamento e só

ninguém teve dó

nem mesmo eu,

até que aceitei

no conformismo deitei.


Outro dia nasceu

e com ele mais outro

depois, mais alguns

o sino do tentar bateu.


Lindo badalar

perfeito a soar

ecos adentram

como raízes, crescem

derramam vida

amores florescem

tudo foi obra dele: o destino

hoje, é em mim que bate o sino.



 
 
 

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